Pacheco Pereira, diz-nos o próprio, é um cronista do “espírito do tempo”. É também um tipo cego de raivas variegadas. Tão cego que não raras vezes lhe falta em rigor o que lhe sobeja em meningite. Percebo a necessidade atávica, que nenhum tafetá da São Caetano à Lapa ou canapé de colóquio podem minorar, de salivar encómios à Grande Líder e de cuspir farpas ao situacionismo, que o mesmo é dizer barbear os silvados e aplanar o macadame no caminho para as glórias do poder. Mas… “regos de qualidade”, Joseph?
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