23 março, 2010

crónicas de pó de talco (intermezzo)

Queremos oferecer-lhe a possibilidade de colocar uma prótese no escroto. É que ninguém tem nada a ver com a sua história. É por si. Pela geometria. Pelo aconchego do felattio e pela ecologia da alma, pelo sublinhado das falangetas no afã do onanismo e pela onírica palpação de musas de nádegas fartas. Portanto abre as perninhas, cindimos-lhe a virilha e fazemos-lhe a ablação da glândula como a um capão. Quer levar o colhão num frasquinho de formol?