06 abril, 2010

Crónicas de pó de talco (presto)

Dói-me aqui. Dói-me além. Por vezes acolá. Aos sábados alhures. Em nenhures. Dói-me a perna. Do joelho ao calcanhar. A cabeça. Após o almoço dói-me assim. Depois assado. Ao fundo. Entre os dedos. No alto. Entre as orelhas. O peito dói-me amiúde. A nádega esquerda de manhã. A direita à tarde. À noite o canal. Custa-me obrar. E urinar. Sabe Deus.