16 agosto, 2009

parce que c'est tellement beau tout cela

Gosto da forma como a curva da tua anca se insinua quando acordas, a prometer volúpia. Gosto de sentir o teu cabelo entre os dedos, a metade do teu rosto a procurar refúgio na minha mão. Gosto de tomar o teu ombro a meio de uma álea de plátanos em São Pedro de Sintra, a luz a chegar até nós da desordem das folhas, oblíqua e hesitante. Gosto de te sobressaltar a nuca com um beijo, a alvura da tua pele de gueixa a eriçar-se de ternura. De amor. Gosto de ouvir o meu nome na tua voz.